sexta-feira, 23 de dezembro de 2011


Implosão do Aleixo: A implosão de um povo que se deixou vencer pelo vício. O olhar angustiado de quem se esconde por trás da miséria. O castanho que é cor de merda e que esconde muito mais merda. O rasgar de laços e o desencantar de um gueto com vista para o paraíso. O pó do negócio que implodiu o tráfico e intensificou ainda mais a miséria. 
Pintura em tela 103X65 a acrílico. Autor Marinho Neves
Este será sem dúvida a expressão do primeiro pintor a retratar a implosão do Bairro do Aleixo.

sábado, 17 de dezembro de 2011


À luz da lua: Satélite recheado de misticismo. Luz reflectida que transmite sombras, por vezes belas, por vezes fantasmagóricas. Palco do irreal, estrada sem limites. Oceano sem água, pouso do homem, ambição de conquista, argumento de histórias de amor, ou de terror. Vagabunda sem cor dividida entre o preto e o cinzento azulado. Porque é de noite que se mostra..... assim como os monstros. 
Pintura em tela a acrílico 120X80. Autor Marinho Neves

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011


Olhar sobre o Aleixo: Visão dimensional, de beleza ou incerteza, de terror ou de amor. Felino selvagem, ou de urbanidade, suave na cor irreal na localização. Janelas que vigiam o mundo, que penetram e alimentam a curiosidade, mórbida ou de beleza. Comadre, alcoviteira que alimenta o boato e vigia o mal que ela mesma esconde. Testemunha oculta, sem rosto, mas com olhar. Mercado imundo ou de marginalidade ... engolido pelo luxo.
Pintura sobre tela a acrílico 135X40. Autor Marinho Neves
(Colecção Particular de José Reis, Marco de Canaveses)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011


Praia do Meco: Quando o sol brilha aquece o corpo e a alma. É fogo que arde e apodrece a vida . É cancro que queima com prazer. O amarelo que cai ao final do dia e o vermelho de dor que se mistura com o azul das águas, umas vezes calmas outras furiosas, mas sempre frescas. É amor num corpo que expande beleza e realça a natureza. Bonito, ou talvez não. 
Pintura em acrílico 40X30. Técnica de raspagem. Autor Marinho Neves

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011